Miocardiopatias
Sobre
Você sabia que, somente no Brasil, o número de pessoas diagnosticadas com
Miocardiopatias subiu 100 mil de 1990 a 2019? Passamos de 60 mil casos para 160 mil, segundo últimas estimativas do Estatística Cardiovascular – Brasil.
Este é um dado alarmante, visto que as Miocardiopatias são as principais causas para quadros mais graves, como a Insuficiência Respiratória. Vamos compreender
melhor como essa condição se dá?
Entendendo a Miocardiopatia
Esta é uma doença que vai, aos poucos, causando alterações no músculo do coração e, assim, enfraquecendo-o. Isso pode fazer com que ele perca parte ou todas as suas funções. Ela pode se desenvolver de três formas diferentes, sendo:

- Miocardiopatia Dilatada
- Miocardiopatia Hipertrófica
- Miocardiopatia Restritiva
O músculo cardíaco tem um tamanho acima do padrão nestes casos, o que faz com que suas fibras estejam sempre sendo “forçadas”. Com o tempo, o coração fica fraco para exercer suas funções e bombear sangue para todo o organismo.
O corrimento dessa forma da doença pode se dar a partir de problemas metabólicos, doenças autoimunes, uso de drogas e outros. É importante se atentar aos sintomas, que podem ser:
- Falta de ar ou cansaço;
- Falta de apetite;
- Fraqueza;
- Inchaço nos pés e nas pernas;
- Abdômen inchado;
- Tosse sem secreção;
- Aumento da necessidade de urinar ao longo da noite.
- Necessidade de usar vários travesseiros para dormir;
- Acordar no meio da noite com falta de ar intensa;
É a mais comum dentro deste quadro, sendo diagnosticada em 1 a cada 500 pessoas. Um de seus maiores fatos causadores é a forte influência genética.
Neste caso, as paredes dos ventrículos ficam mais grossas e menos flexíveis, o que, por sua vez, dificulta e desacelera a passagem de sangue por estas vias. O restante do organismo também fica com menos suprimento de sangue, o que pode causar:
- Palpitações;
- Falta de ar;
- Dores no peito;
- Desmaios.
Este é um caso em que os ventrículos também ficam mais rígidos e dificultam a passagem do fluxo sanguíneo pelas vias. Por esse motivo, o coração deixa de realizar os movimentos de contração e expansão que deveria.
As causas são variadas para este problema, mas podem incluir o acúmulo de ferro, formação de tecido cicatricial, Amiloidose ou Sarcoidose.
A melhor forma de estar atento e evitar o surgimento ou agravamento das Miocardiopatias é com o acompanhamento médico em dia. Somos um centro de Cardiologia em Lajeado que leva modernidade e atendimento com tratamentos personalizados para todos os problemas da área. Entre em contato!